A campanha “Junho Branco”, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde de Parnamirim, foi lançada oficialmente nessa quinta-feira, 6, no Centro Administrativo.
Com o objetivo de discutir e despertar para a conscientização e prevenção ao uso de drogas, o evento contou com a presença de diversas secretarias e profissionais da educação, esporte e lazer, assistência social e saúde, a fim de criar estratégias de contribuição e abordagem do assunto nas esferas públicas e privadas de ensino, além de ações que envolvem palestras, reuniões, congressos, eventos esportivos e atividades educativas e culturais.
A Secretária Municipal de Saúde, Elisabete Carrasco, destaca a atuação de sua pasta na campanha. “A secretaria tem que estar atenta às políticas públicas de saúde mental do uso e abuso de álcool e outras drogas, temos os serviços de referência - os CAPS - AD 24 horas, CAPS II, adulto e infantil. Este mês, classificado como ‘Junho Branco’, é uma bandeira de paz em busca de políticas públicas para todos desenvolverem atividades, ações de promoção e prevenção às drogas”.
Durante o evento, a promotora de Saúde da Família, Luciana Maria, frisou a colaboração de todas as entidades na assistência àqueles que necessitam tratar a dependência às drogas. “Saúde mental não é responsabilidade exclusiva do CAPS, mas de um trabalho em conjunto, ter um olhar para o todo. Prevenção é o fortalecimento do sujeito”.
O Centro de Apoio Psicossocial de Parnamirim (CAPS), está em funcionamento há 9 anos e conta com profissionais da psicologia, psiquiatria, clínico-geral, além de enfermeiros, que são responsáveis por acolher pessoas que se encontram em dependência química, realizando na primeira fase uma triagem, escutando o paciente, em seguida construindo um plano terapêutico individual, para assim participar de oficinas terapêuticas, grupos operacionais e obter acompanhamento com profissionais especializados.
O Psiquiatra, Gleico Garcia, fala sobre a importância dos Centros de Apoio na campanha. “O objetivo da campanha é conscientizar a população, de uma maneira geral, e particularmente o usuário, que ele tenha um lugar para ser acolhido, bem recebido e aceito, e que tenha o atendimento que ele precisa de fato. O CAPS trabalha de portas abertas e faz o atendimento no caso especializado. Atuamos no CAPS III - álcool e drogas, mas temos também o Centro de Apoio para Transtornos e o Infantil, e que seria para média e alta complexidade dentro da área de saúde mental”.