01 fevereiro 2021

Em greve, caminhoneiros bloqueiam rodovia Castello Branco e protestam

 

SAO PAULO, BRAZIL - MAY 29: Truckers strike against the high price of diesel on Regis Bittencourt Highway on May 29, 2018 in San Paulo, Brazil. The strike is on its eighth day and reaches almost every state in the country. Financial losses because of the stoppage have already exceed 10 billion dollars. (Photo by Victor Moriyama/Getty Images)

Caminhoneiros bloquearam, na manhã desta segunda-feira (1º), duas pistas da Rodovia Castello Branco, na altura de Barueri, em São Paulo. Esse protesto iniciado às 6h, mira o governador João Doria (PSDB) e ocorre no dia em que setores da categoria prometeram iniciar uma greve pelo país.

A interdição iniciou no km 30, sentido capital da rodovia, e seguiu com uma caminhada pelas duas pistas da direita da Castello Branco. As demais faixas seguem liberadas para a passagem dos veículos. O grupo promete caminhar até um terminal da Petrobras, no km 19,5. Não há registro de bloqueio em outras rodovias de São Paulo até o momento.

Esse ato, segundo as lideranças, foi organizado por autônomos e reivindica a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e questiona o pagamento de “pedágios abusivos”, afirmou o líder Claudinei Habacuque, em entrevista ao UOL.

As pautas da manifestação na Castello Branco, porém, são diferentes das apresentadas pelas entidades que organizam a greve, que tem como principal bandeira a alta do preço de combustíveis.

CAMINHONEIROS PROMETEM GREVE GERAL NESTA SEGUNDA

Entidades que representam caminhoneiros prometeram iniciar a greve na segunda-feira (1º) para pressionar o governo federal a negociar uma pauta com dez exigências, em uma tentativa de repetir o movimento que, em 2018, parou o país por 11 dias e deu origem à tabela de preços mínimos para os fretes rodoviários. A realização da paralisação, no entanto, não é consenso na categoria, e enfrenta oposição em grupos patronais e do setor produtivo.