O documento cita uma pesquisa feita em julho deste ano, que concluiu que 63,7% da população confia nas urnas, mas que parcela significativa (34,5%) tem dúvidas sobre a confiabilidade do sistema.
Para o TCU, essa dúvida é causada pela complexidade da tecnologia usada nas máquinas para garantir a segurança e auditabilidade, que seria pouco acessível ao cidadão comum.
O órgão detalha cada fase do processo eleitoral, desde antes do dia da eleição, com o desenvolvimento do programa que é inserido nas urnas, até os procedimentos que podem ser adotados após o pleito, como pedidos de revisão extraordinária e verificação dos sistemas instalados nos microcomputadores.
Os técnicos da instituição de controle relembram ainda que o voto eletrônico foi implementado após a identificação de falhas nos sistemas anteriores e que não houve fraude comprovada.
Relatório do TCU
O texto cita 16 riscos que a aprovação da PEC do voto impresso poderia trazer, como por exemplo:
- “tem um custo estimado em cerca de R$ 2 bilhões”;
- aumenta o risco de quebra do sigilo do voto.
Com informações de: serido360