09 setembro 2021

Macaíba: CAPS II e UPA realizam ação da campanha do Setembro Amarelo



Promovendo ações do Setembro Amarelo, mês da campanha de prevenção ao suicídio, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) realizaram, na manhã desta quinta-feira (09), uma ação na Unidade.

O objetivo da atividade foi falar das ações do mês, ressaltando a relevância da campanha e debatendo sobre a temática promovida. Além disso, foi falado acerca da importância do apoio para pessoas que estejam passando por algum problema emocional e da importância da identificação desses casos para que ocorra o acompanhamento com profissionais. Ainda na ação, foram apresentadas as atividades realizadas no CAPS II, que promove atendimento de demanda espontânea e programada, realiza psicoterapia individual ou em grupo, oficinas terapêuticas, atividades comunitárias e orientação e acompanhamento do uso de medicação, todas de forma gratuita.

A atividade contou com a presença de Ianny Ribeiro (psicóloga do CAPS II) e de Julianny Diniz, Veridilla Frayse, Rillany Bernardo, Maria Joice e Isis Macêdo (da equipe de Assistência Social da UPA).

Segundo Ianny, a ação de hoje e as atividades realizadas durante o mês de setembro tem como objetivo discutir mais sobre o tema “suicídio” de forma mais natural e consciente. “Ações como essas são importantes para que tabus sejam quebrados e espaços sejam criados para debater a respeito do suicídio. Embora seja um assunto delicado, é essencial conversarmos sobre o tema e encontrar maneiras para preveni-lo. Os suicídios podem ser evitados desde que tenhamos conhecimento sobre seus sintomas, suas causas e formas de evitá-lo. E para contribuirmos na prevenção do suicídio, devemos ser capazes de perceber os sinais de alerta que uma pessoa emite”, comenta.

Além disso, Ianny acrescenta que é preciso estar atento para entender o outro, e assim, auxiliar na busca pela ajuda profissional. “Muitas vezes, por exemplo, se você perceber que uma pessoa está desinteressada até mesmo pelas atividades de que gostava, não tem mais a mesma produtividade na escola ou no trabalho, está isolando-se de amigos e parentes, descuidando-se da aparência, não se importa mais com suas atividades diárias ou diz muitas frases relacionadas à morte, podem ser sinais de que aquela pessoa está precisando de ajuda. O primeiro passo é conversar com essa pessoa, mas deixar que a pessoa fale, sem emitir julgamentos ou opiniões sobre o assunto. Deixe bem claro que sua vontade é apenas ajudar. Logo em seguida, é ideal orientá-la para que a mesma busque ajuda especializada”, esclarece a psicóloga do Centro de Atenção Psicossocial.