Vítimas de um golpe, cinco empresários do Distrito Federal denunciaram à Polícia Civil (PCDF) uma mulher de 32 anos responsável por intermediar a locação de uma mansão em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, que seria ocupada durante a semana do próximo réveillon. O caso é apurado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), do Distrito Federal.
Dois dos homens enganados informaram que Caroline Alves de Morais forjou o contrato de aluguel da casa e embolsou um sinal de 50% do valor de R$ 48 mil investidos no imóvel de luxo. A negociação, segundo as vítimas, começou em maio deste ano, quando o grupo de amigos se reuniu para planejar as festas de fim de ano.
De acordo com um deles, que preferiu não se identificar, Caroline, a “patricinha do golpe”, tem amigos em comum com as vítimas e se colocou à disposição para procurar um imóvel por meio de uma plataforma digital e cuidar dos trâmites para a locação da casa. “Ficou acertado que cinco de nós dividiríamos o aluguel, e depois haveria um rateio entre os demais ocupantes, entre 12 e 15 pessoas”, explicou.
Golpe
As vítimas disseram ter transferido, primeiramente, via PIX, R$ 24 mil para a conta de Caroline, que deveria repassar o valor à imobiliária. Porém, nos meses seguintes, houve uma série de discussões entre a mulher e os integrantes do grupo.
Diante disso, os empresários chegaram a oferecer ainda R$ 5 mil a Caroline para ela desistir de ocupar o imóvel no réveillon. “Além de ter se recusado a aceitar essa quantia, ela disse que só concordaria caso recebesse mais R$ 24 mil. Começamos a desconfiar e entramos em contato com a imobiliária, que afirmou ter desfeito o negócio há tempos, inclusive com a assinatura de um distrato”, explicou.
Caroline manteve o distrato em segredo e embolsou o valor, além de ter forjado o contrato de locação, diferente do original, segundo as vítimas. “O valor do aluguel da casa era de R$ 46 mil, e não R$ 48 mil. Além disso, o sinal era de 25%, e não de 50%. Essa golpista adulterou o contrato e ninguém havia percebido até procurarmos a imobiliária em Natal”, disse um dos denunciantes.
Para ler a matéria completa, acesse AQUI.
Com informações de: metropoles